ESCURIDÃO
Jadson Porto, 11/05/2023
Sonhei que caía
Em uma profunda escuridão
Para onde iria?
Por que não via o chão?
E o tempo seguia
Em uma lentidão
E no sonho que prosseguia
Rotinas em dilação.
Acordei e percebia
A permanência da escuridão
Mas a queda inexistia
Estava em exploração.
Subindo, então, seguia
Ao centro do universo em vastidão
Descobertas à frente veria
Outras tantas virão.
E na rota que percorria
Ali, também, há escuridão
Indo em frente, então, encararia
As incertezas em prontidão.
Seguindo com a minha cegueira
Tateando, caindo de exaustão
Seguindo em ações rueiras
Convivendo na escuridão.
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