Ao
longo de minha longa vida aprendi muito, principalmente sobre o desafio da
sobrevivência e a necessidade de saber ser e educar.
Desde
minha primeira infância tive a felicidade de ver meus pais trabalhando e não se
intimidando com a violência da Natureza em Blumenau, por exemplo. as enchentes eram
impiedosas assim como os períodos de secas. mas quando o Rio Itajaí Açu
resolvia sair de seu leito o espetáculo era assustador.
Não
tínhamos sistemas de informação como agora existem, muito menos radinhos de
pilha. tudo acontecia e o fundamental era salvar o máximo possível do que
tínhamos, em especial a própria vida. meu pai cuidava da lojinha e minha mãe
ficava em casa. Levantava o que podia com a ajuda da empregada e quando a água
descia entrava nela para lavar as paredes antes que secassem e repor a casa e o
quintal com o que sobrava.
Blumenau
era solidária e o Vigésimo Regimento de Infantaria com a prefeitura aprimoravam
ações de defesa civil.
Ninguém
chorava e o galo cantava em cima dos armários.
Em
Itajubá conheci e até lecionei num barraco do Clube de Vila Rubens. área de
ferroviários procuravam ensinar os jovens a trabalhar (soldar fios, por
exemplo) e nós nas aulas de
alfabetização de adultos...
Em
Curitiba o LIONS foi a oportunidade fantástica de conhecer e trabalhar a favor
e com o pessoal das comunidades carentes. aprendemos mais do que ensinamos.
Estamos
em tempo de pandemia, o que fazer?
Felizmente
os companheiros e companheiras do Lions Clube Batel mas competentes e sadios
continuam o trabalho de décadas a favor da gente humilde com serviços
essenciais precários.
Tivemos
atenção especial com as pessoas idosas, com deficiência(s), crianças, gente
carente.
viajei
muito e assim conversei mais ainda com pessoas locais.
No
Brasil facilmente podemos sentir a falta de escolas, de educação proativa. o
assistencialismo dá votos e assim a miséria continua e até aumenta. lixões
disputados, fome, violência, degradação de famílias fazem-nos lembrar que a
libertação dos escravos não foi sucedida por trabalhos de valorização dos
afrodescendentes. O resultado é trágico, de norte a sul do Brasil onde a
humilhação e a desestabilização dos afrodescendentes foram a regra para a
sustentação de elites que deles tiraram tudo, inclusive habilidades
desenvolvidas em suas nações africanas.
O
tempo passa e agora olhamos nossos descendentes tentando entender novos padrões
educacionais, estarão corretos? saberão sobreviver?
Falamos
muito em Direitos Humanos, o principal é quase esquecido: quais serão os
Deveres Humanos[1]?
Nossos
filhos e netos, bisnetos, crianças e jovens sabem que precisarão estudar
sempre? trabalhar? cuidar de si e de todos que puderem ensinar?
Sempre
é bom lembrar que após as grandes guerras mundiais a população dos países
afetados pelas bombas, canhões e fuzis estavam em escombros. isso nesse meio
tempo os países latino-americanos exportaram muito, fizeram riquezas, para quê
O
que somos agora comparando com a Europa e a Ásia?
por
quê?
A
sobrevivência de muitas pessoas afetadas pelas guerras criou ondas migratórias.
isso foi um presente para nações que demandavam mão de obra experiente e
querendo trabalhar
Na
COPEL tive a oportunidade de conviver com muitos técnicos japoneses, espanhóis,
italianos (principalmente). Uma experiência educativa e necessária a
concessionárias que se reestruturam quase do zero.
Mudanças
de estratégias a favor da construção de um Brasil melhor, um gigante meio
sonolento, não será tarefa fácil (
Temos declarações sobre Direitos Humanos[2],
Tratados etc.
Como
fazer? Onde estamos? Planos? Metas? Cronogramas?
Os direitos humanos são os direitos e
liberdades básicas que devem gozar todos os seres humanos, pressupondo o acesso
às condições elementares para o gozo de uma vida digna, além de garantir a
liberdade de pensamento e de expressão e a igualdade perante a lei. São
direitos humanos básicos: direito à vida, à liberdade de expressão de opinião e
de religião, direito à saúde, à educação e ao trabalho. Por meio disso, os
direitos humanos são todas as garantias de nascença e liberdades básicas que
envolvem a vida humana. Pela dignidade e pela garantia de uma vida sem que
exista qualquer discriminação. Esta última, abrangendo: racismo (preconceito
por cor); intolerância religiosa; xenofobia (preconceito por nacionalidade);
homofobia (gênero e orientação sexual); opção política. Os direitos humanos são
uma garantia de valores de abrangência universal. O objetivo é garantir o
mínimo para a vida humana ser digna e respeitada segundo as próprias
liberdades. Segundo a Organizações das Nações Unidas (ONU), os direitos humanos
significam a garantia de proteção às pessoas. Isso abrange as ações (ou falta
delas) por parte do Estado que possam pôr em risco a dignidade da vida humana.
Basicamente, os direitos humanos são o direito à livre expressão (opinião e
religião), direito à saúde básica, à educação (alfabetização, sobretudo) e a
trabalho digno.
Núñez Novo, Benigno ; Carvalho dos Santos,
Bruno. O que são os direitos humanos?: Direitos humanos (pp. 3-4). Edição do
Kindle.
[1] O
I Seminário Virtual DIREITOS E DEVERES FUNDAMENTAIS EM TEMPOS DE CORONAVIRUS
foi realizado em 1o de abril de 2020, poucas semanas após a Organização Mundial
de Saúde - OMS haver declarado situação de pandemia, em 11/03/2020, e o Brasil
haver ingressado em estado de emergência de saúde pública, referido na Lei
13.979, de 6 de fevereiro de 2020, com o início de medidas forçadas de
isolamento social. O Instituto dos Advogados da Bahia, a Academia de Letras
Jurídicas da Bahia e o Instituto de Direito Constitucional da Bahia, com o
apoio do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFBA, perceberam a necessidade
premente de proporcionar um ambiente de debates e reflexões jurídicas sobre a
pandemia, na medida em que diversas relações intergovernamentais, entre o Poder
Público e particulares, e mesmo entre particulares, passaram a ser intensamente
Casali Bahia, Saulo José; Sant’Ana Pedra, Adriano;
Schramm de Rocha, Ailton; Batista Neves, André Luiz; Behrmann Rátis Martins,
Carlos Eduardo; Moreira Moraes Gurgel, Christianne; Periandro de Almeida
Hirsch, Fábio; Dias Marques da Cruz, Gabriel; Barreiros Neto, Jaime; Suzart Lopes
da Silva et al, Joseane. Direitos e Deveres Fundamentais em Tempos de
Coronavirus (p. 11). Saulo José Casali Bahia / Editora IASP. Edição do Kindle.
[2] Os
direitos humanos são os direitos e liberdades básicas que devem gozar todos os
seres humanos, pressupondo o acesso às condições elementares para o gozo de uma
vida digna, além de garantir a liberdade de pensamento e de expressão e a
igualdade perante a lei. São direitos humanos básicos: direito à vida, à
liberdade de expressão de opinião e de religião, direito à saúde, à educação e
ao trabalho. Por meio disso, os direitos humanos são todas as garantias de
nascença e liberdades básicas que envolvem a vida humana. Pela dignidade e pela
garantia de uma vida sem que exista qualquer discriminação. Esta última,
abrangendo: racismo (preconceito por cor); intolerância religiosa; xenofobia
(preconceito por nacionalidade); homofobia (gênero e orientação sexual); opção
política.
Núñez Novo, Benigno ; Carvalho dos Santos, Bruno. O
que são os direitos humanos?: Direitos humanos (pp. 3-4). Edição do Kindle.
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