Breve histórico da memória dos
60 anos do Lions Curitiba Batel
Inclusão
de Gênero
Neste
capítulo de Inclusão já com um histórico muito completo do trabalho
extraordinário do Lions Clube Curitiba Batel nos capítulos anteriores, não
podemos deixar de enfatizar as diversas mudanças sociais de gênero em que abriu
este espaço a partir de 1987 com a admissão de mulheres nos Clubes Lions, tornando-se
a primeira organização de Clubes de Serviços a admitir mulheres no movimento. Sendo
assim, as políticas públicas inseridas neste momento histórico feliz geraram inúmeros
impactos nas estruturas de poder visando um vetor como medida a enxergar
mudanças comportamentais no cenário da sociedade vigente. Essa atitude faz
parte de um olhar para o futuro que já enxergava na sociedade mudanças
necessárias para o rumo de um milênio que seria impelido a promover o
empoderamento feminino cada vez mais conclamado. Neste cenário de mudanças
sociais importantes emerge a inclusão das mulheres no ano de 1987 nos Clubes
Lions, às portas do terceiro milênio. Não podemos abandonar este histórico que
revela e comenta as questões de Gênero e inclusão. Destaca-se este importante
marco e recupera-se uma memória importante.
Apesar
dos Lions Clubes no Brasil aceitarem mulheres em seu quadro de associados, os
clubes demoraram um certo tempo até realizarem este feito, sendo que a primeira
mulher associada do Clube Lions Curitiba Batel, mulher que chegou a presidência
neste Lions Clube, foi Maria Inês Cortellini, apadrinhada pelo CL Mário
Carneiro e a segunda presidente por sua vez foi nossa ainda Companheira Lions,
Liu Un Rigo, que ainda muito atuante exerce
papéis importantes como recebimento e organização de intercambistas
internacionais com grande maestria.
Clubes
do interior como os Lions Clubes de Ponta Grossa, Clube Lions Mal. Cândido
Rondon e outros da Capital como LCC Mercês e LCC Centro até bem pouco tempo
também não aceitavam mulheres no seu quadro de associados.
Em constatação já efetuada neste relato, havia
sim uma grande discriminação de Gênero.
No breve relato que contempla este período, as
instituições sociais que incluem mulheres em seu quadro, conforme Scott (1995)
descreve perfeitamente o momento em que o gênero será finalmente um elemento
constitutivo das instituições sociais baseadas nas diferenças entre os sexos,
em um momento histórico da sociedade ocidental moderna em que as relações de
poder já deveriam ser desconstruídas e recriadas com o empoderamento feminino, pelos mecanismos desta divisão(homem x mulher) com
esta indispensável inclusão da mulher neste cenário.
O
empoderamento da mulher ainda que tardio, na atualidade proporciona uma visão
mais completa nos itens tanto de racionalidade quanto de sensibilidade e
juntamente com o homem tem demonstrado uma qualidade de análises e ações com visões
holísticas com acertos sensíveis e mais ponderados.
Referências:
Construindo
a Igualdade na Diversidade,
Edit.UTFPR,2009,
Cap. 7- ótica de gênero
Tânia
R. F. CASCAES, 2009
O texto acima faz parte do capítulo “INCLUSÃO
DE GÊNERO NA HISTÓRIA DO LIONS CLUBE CURITIBA BATEL” no Capítulo Inclusão de
Gênero (Mulheres na Instituição)
Tânia
Rosa F. Cascaes
Membro
do Clube Lions Batel, Socióloga, Pesquisadora do Grupo de Estudos de Gênero,
Ciência e Tecnologia Grupo GETEC da UTFPR, desde 2007
Tânia
Rosa F. Cascaes, Mestre em Gênero Ciência e Tecnologia pela Universidade
Tecnológica Federal do Paraná UTFPR
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