RELÓGIO
Jadson Porto, 03/05/2023.
Areias deslizam
Entre as âmbulas da ampulheta
De cima para baixo perpassam
Escorrem na fina aleta.
Tic-tic, tic-tic, ...
Assim sussurrava
Aquele relógio no pulso
Insistia e continuava
Contínuos vistos avulsos.
Tic-tac, tic-tac, ...
Assim se expressava
O medidor temporal
Que sobre o móvel que estava
Hora e minutos marcava.
Blém, blém, blém, ...
Os sinos ecoam
Em pêndulos ritmados
No horológio ressoam
Abalos cadenciados.
...
Exibe-se silencioso
Aquele digital
Num mostruário luminoso
Um alarme soa matinal.
E entre tics, tacs, bléns
Ou em completo silêncio
O relógio se expressa
No contínuo tempo sem pressa
Comentários
Postar um comentário