*Águas nas bombachas...*

 

Homem com a boca aberta

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Antonio Miranda

seg., 23 de jun., 09:37 (há 2 dias)

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                                                                                                                                     Curitiba, 23.06.2025.

 

 

          Novamente o Guaíba está enchendo. Mais uma vez o povo está sofrendo, tHomem com a boca aberta

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Antonio Miranda

seg., 23 de jun., 09:37 (há 2 dias)

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                                                                                                                                            por tonicato mir

                                                                                                                                     Curitiba, 23.06.2025.

 

 

          Novamente o Guaíba está enchendo. Mais uma vez o povo está sofrendo, tendo de abandonar suas casas, assistir seus pertences ir embora, ficarem encharcados com tanta água. Mais uma vez os pensamentos estão localizados nas consequências próximas. Imaginam as cabeças locais que basta tamponar a orla de Porto Alegre que a situação se resolve. Quanta pobreza de atitude.

 

          Quando chove muito dos rios com cursos acima, Cadeia, Caí, Jacuí, dos Sinos e outros, tudo vem engrossar mais ainda o Rio Jacuí, que margeia Porto Alegre, antes de desaguar no Guaíba. Esta massa d’água não é um rio, mas um estuário. Essa quantidade de águas tem seu fechamento em sua saída na Ponta Escura, antes de derrubar-se na Lagoa dos Patos.

 

          Quando à “Laguna dos Patos” ou ao “Mar de Dentro”, como chamam os moradores da sua margem, ela está em regime de chuvas e coincide de ter marés cheias no mar, ela reflui e tranca o Guaíba. Funciona como uma represa, contribuindo para o alagamento dos rios acima. Conversando com um amigo engenheiro, natural de Blumenau, conhecedor do mesmo problema enfrentado pelo Rio Itajaí, pensa ter uma solução: construir canais extravasores para dar saída direta ao mar.

 

           Estive olhando o Google Earth e me arvorei pensando como engenheiro. Imaginei que poderiam colocar uma estação com bombas potentes no Lago dos Patos, jogando num canal extravasor, na localidade de Solidão (entre Pontal do Mina e São José das Palmas) para jogar as águas dos Patos na Lagoa da Reserva. Depois, em nova estação, seria feito novo canal, no fim da Lagoa da Reserva, jogando as águas em outro canal extravasor até a Lagoa de São Simão, com cerca de seis quilômetros. E desta terceira lagoa teria uma terceira estação com um canal subterrâneo, com quatro quilômetros de extensão, jogando no mar, em um emissário marinho. Com isto faríamos o esgotamento do Guaíba, através de três lagoas, em direção ao oceano.

 

           Diriam os pascácios _“mas esta obra consumiria muito dinheiro”_. Ora, ora, o que representam os prejuízos ao povo, à Economia do estado, à infraestrutura destruída diante da enchente de 2024? Temos de aprender com os holandeses, eles que dominaram o mar querendo invadir terras da sobrevivência do gentio. Eles conseguiram controlar Poseidon e a sua fúria. Contratem eles para nos ajudar!

 

          Não conseguimos construir Itaipu, a Ponte Rio/Niterói, fazer a descida de São Paulo para o litoral? Isto não será tão mais caro, “tchê!” Isto não representa um pedaço de carne nos dentes, tirado com palito, diante da grandeza da nossa Economia. Vamos a ela. Arregacemos as mangas da camisa, abram os cofres. Paremos de dar dinheiro aos rentistas, façamos alguma coisa da qual nos orgulhamos. Ou nos sentamos diante de um sombreiro e tomamos um chimarrão, com águas nas canelas da bombacha.

endo de abandonar suas casas, assistir seus pertences ir embora, ficarem encharcados com tanta água. Mais uma vez os pensamentos estão localizados nas consequências próximas. Imaginam as cabeças locais que basta tamponar a orla de Porto Alegre que a situação se resolve. Quanta pobreza de atitude.

 

          Quando chove muito dos rios com cursos acima, Cadeia, Caí, Jacuí, dos Sinos e outros, tudo vem engrossar mais ainda o Rio Jacuí, que margeia Porto Alegre, antes de desaguar no Guaíba. Esta massa d’água não é um rio, mas um estuário. Essa quantidade de águas tem seu fechamento em sua saída na Ponta Escura, antes de derrubar-se na Lagoa dos Patos.

 

          Quando à “Laguna dos Patos” ou ao “Mar de Dentro”, como chamam os moradores da sua margem, ela está em regime de chuvas e coincide de ter marés cheias no mar, ela reflui e tranca o Guaíba. Funciona como uma represa, contribuindo para o alagamento dos rios acima. Conversando com um amigo engenheiro, natural de Blumenau, conhecedor do mesmo problema enfrentado pelo Rio Itajaí, pensa ter uma solução: construir canais extravasores para dar saída direta ao mar.

 

           Estive olhando o Google Earth e me arvorei pensando como engenheiro. Imaginei que poderiam colocar uma estação com bombas potentes no Lago dos Patos, jogando num canal extravasor, na localidade de Solidão (entre Pontal do Mina e São José das Palmas) para jogar as águas dos Patos na Lagoa da Reserva. Depois, em nova estação, seria feito novo canal, no fim da Lagoa da Reserva, jogando as águas em outro canal extravasor até a Lagoa de São Simão, com cerca de seis quilômetros. E desta terceira lagoa teria uma terceira estação com um canal subterrâneo, com quatro quilômetros de extensão, jogando no mar, em um emissário marinho. Com isto faríamos o esgotamento do Guaíba, através de três lagoas, em direção ao oceano.

 

           Diriam os pascácios _“mas esta obra consumiria muito dinheiro”_. Ora, ora, o que representam os prejuízos ao povo, à Economia do estado, à infraestrutura destruída diante da enchente de 2024? Temos de aprender com os holandeses, eles que dominaram o mar querendo invadir terras da sobrevivência do gentio. Eles conseguiram controlar Poseidon e a sua fúria. Contratem eles para nos ajudar!

 

          Não conseguimos construir Itaipu, a Ponte Rio/Niterói, fazer a descida de São Paulo para o litoral? Isto não será tão mais caro, “tchê!” Isto não representa um pedaço de carne nos dentes, tirado com palito, diante da grandeza da nossa Economia. Vamos a ela. Arregacemos as mangas da camisa, abram os cofres. Paremos de dar dinheiro aos rentistas, façamos alguma coisa da qual nos orgulhamos. Ou nos sentamos diante de um sombreiro e tomamos um chimarrão, com águas nas canelas da bombacha.

 

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