Vias de vida.
Vias da cidade,
canais de vida,
redes sociais de humanidade.
Ali correm as realidades,
pressionadas ou tranquilas,
em grandes diversidades.
Seguem as vidas ansiosas,
por segues medrosas,
as ruas e suas coisas.
Não são mais os costumeiros locais
de alegres encontros entre pessoas,
os desgastes continuam dando sinais.
Ruas da cidade,
corredores obrigatórios,
tendências diferentes da atualidade.
A chuva que as lava,
limpa sua poeira e lixo,
mas não algo invisível que ali se passa.
Verdadeiras canaletas,
passagem de tudo e de todos,
a vida como ficou e suas facetas.
Vias, avenidas,
com suas correrias,
local de vindas e partidas.
Corredores que nos assistem passar,
que permanecem,
que ficam pelos séculos no seu observar.
Canaletas de cada evento anual,
de protesto, de dias comuns,
cheias , vazias, de passeios , de carnaval.
Lugares para se mostrar,
aparecer , se esconder,
fugir , se encontrar.
Nada como livres e soltos abraços
de reencontro depois de anos
religando laços.
Odilon Reinhardt.
muito bom, Odilon. e também Cascaes quem ilustra esta poesia.
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